terça-feira, 6 de outubro de 2015

Fica comigo

Fica comigo. Não fujas de mim, e dos meus sentimentos por ti, muito menos dos teus sentimentos por mim, não os escondas, não ajas com a cabeça, age com o coração pelo menos uma vez na vida. Põe os pés pelas mãos, diz sim quando quiseres dizer não. Não penses, age! Não andes, corre! Corre para mim! Corre para este caminho de felicidade, para está porta que abre agora para nós. Não penses no amanhã. Fica aqui comigo agora, neste instante, neste segundo da nossa vida. Fecha os olhos e sente, sente o que sempre escondeste de ti mesmo, ama-me, ama-me em segredo como sempre o fizeste. Sê louco! Louco por mim, e pelo meu corpo que te seduz. Fica comigo. Dança comigo. Não vás, não agora que o café está bom,não agora que a nossa música preferida está a dar, não agora que os teus olhos penetram os meus. Não agora! Não agora que tu com esses teus olhos dizes que queres ficar. Fica.
 Fica comigo nem que seja só está noite, nem que seja só neste minuto ou segundo, fica comigo só te peço isso.

sábado, 4 de julho de 2015

Porquê?

Porquê que gostamos de amar pessoas que nos tiram a força, o sorriso e o sabor da vida? Porquê que deixamos que tirem a nossa segurança, porquê que amamos o facto de nos destruírem, de nos deixarem sem chão. 
Como somos capazes de deixar que nos matem física e psicologicamente, como podemos ainda sorrir depois de feridas? Como podemos viver depois de mortas? Como conseguimos amar depois de tanto odiar? Como sorrir depois de muito chorar, como conseguir acreditar depois de muita decepção? Como podemos deixar que alguém tenha controle da nossa mente, dos nossos pensamentos, do nosso coração e do nosso corpo? Porquê que depois de ganharmos queremos perder? Como podemos querer depois de muito sofrer? Porquê que depois de muito cair temos tendência em querer levantar? 
 Aí está a pior parte de amar alguém, deixar tudo nas mãos dessa pessoa. Porquê que o amor é isto? Porquê que tem de possuir tantas contradições, fracassos e conquistas?

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Se não fosse amor.

Se não fosse amor eu não estaria aqui a espera que tu voltasses, se não fosse amor já teria desistido, se não fosse amor não teria sofrimento, lágrimas, coração partido, sorrisos e emoções contraditórias.
Só é amor quando não se consegue desistir, quando se dá a vida por outrem, é amor quando ambos se tornam um só é vivem em função do que sentem. É amor porque só te quero a ti, é amor porque no meio da multidão só te vejo a ti. É amor porque mesmo depois de discutirmos e de dizermos coisas horríveis ainda te continuo a amar. É amor porque só te pertenco a ti.
Se não fosse amor eu não te amaria tanto, se não fosse amor, ah se não fosse amor eu já teria partido.

terça-feira, 7 de abril de 2015

O que é a felicidade?

O que é a felicidade? Será que é ir as compras, e comprar aquela camisola que estávamos a namorar há séculos? Será que é comer o nosso prato preferido? Ou a felicidade é beijar na boca da pessoa amada? Ou a  felicidade simplesmente pode ser, um abraço quente, ou uma palavra de conforto? Talvez a felicidade seja uma incógnita, algo inexplicável, invisível e intocável. Provavelmente a felicidade é quando comemos um chocolate quando estamos em baixo.
Supostamente, pode-se considerar felicidade a aquilo tudo que nos faz sorrir, e que nos faz sentirmo-nos completos.
Pois, talvez a felicidade sejas tu, e as tuas mãos macias quando tocam as minhas, ou o teu doce olhar quando penetra a minha alma. A felicidade, esta aqui, em mim, em ti. Esta em nós.

Palavras de amor e ódio para o meu ex




Sabes, a uns meses atrás achava que o que tínhamos ia durar para sempre, que os momentos iriam durar uma eternidade e que seriam únicos e inesquecíveis, e por acaso até são.
Tudo o que vivemos está bem guardado e não me esqueci de nenhum dia, de nenhuma tarde, tudo foi bom, e continua a ser mas na minha cabeça e claro no meu coração.Depois da nossa relação acabar senti muita raiva e dor e só me apetecia gritar, desaparecer de tanto ódio que estava a sentir.Havia muito amor em cada texto que te mandava a dizer que te odiava e que eras um erro. Um erro. Um erro bom, que repetiria sempre sem pensar nas consequências. Porque o amor é assim atirarmo-nos de uma ponte e esperar que alguém nos apanhe e cuide de nós.
Não vou mentir-te, doeu e eu cheguei a acreditar que doeria para sempre. Já não doí e ainda bem que não. Não quero ter más lembranças apesar delas terem  existido. O amor é para ser vivido com intensidade e o nosso foi, foi vivido sem medo e sem preocupações. Só eu e tu. Só nós.Vou sempre amar-te e odiar-te porque o amor é assim cheio de contradições. É preciso chorar hoje para poder sorrir amanhã.
Tenho estas palavras para ti, todas cheias de amor e ódio. Não quero voltar atrás e viver aqueles meses de Verão vividos dentro do teu carro com as nossas respirações ofegantes. O passado não volta. Obrigada por me ensinares a amar com os olhos, com a boca e com o coração. Espero que haja algo de bom reservado para ti no Futuro. Não te desejo mal. embora te tenha dito muitas vezes que te odiava e que nunca cheguei a amar-te. A quem é que eu estava a tentar enganar? Ninguém. Tu sempre soubeste que o meu amor por ti era único, era dito no silêncio, era dito pelos meus olhos quando encaixavam nos teus. Não vou dizer que já não sinto mais nada por ti. Não te vou enganar. Eu ainda sinto um enorme carinho por ti. Espero que não existam magoas, palavras soltas por dizer. Obrigada por ficares quando precisei de ti.
 Estas são as minhas palavras de amor e ódio para ti, mais de amor, claro.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

(...)

Menti-me tantas vezes, inúmeras que eu já nem me lembro bem, eu tentei fugir do que sentia por ti, tentei arrancar da cabeça algo que morreu dentro do meu coração. Não sei porque que tento esconder a verdade de mim mesma, como sou capaz de tortura-me tanto assim? Como isso é possível? Quantas vezes eu escrevi textos a dizer que ainda te amava, e outros a dizer que já não me importava, como é possível olhar para trás e dizer que não quero mais a minha vida assim, mas não consigo nem dar uma passo para deixar o passado onde ele pertence, será que tenho tanto medo assim da mudança do mundo, ou da minha mudança, ou pior, da nossa mudança será que nós vamos mudar assim tanto? Há uns tempos atrás tudo estava diferente, nos estávamos completamente diferentes, até então que eu menti-me outra vez, disse que já não sentia nada por ti, nada. A minha vida não mudou ao declarar essa mentira, tudo ficou igual, até o que eu sentia por ti. Tentar esconder o que eu sinto não vai fazer desaparecer os meus sentimentos por ti, em tempos acreditava nisso agora sei que é tudo uma miserável desculpa para fugir do medo que eu sinto por amar-te mais do que me amo a mim.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

(...)

Estou farta de caminhar sem direcção, farta de procurar e não achar, farta de sofrer e não ser amada. Não consigo aguentar as minhas tristezas e culpas, não consigo controlar a minha raiva, e a minha vontade de desaparecer, sempre que acho que não aguento tudo muda, tenho sempre vontade de voltar a cometer o mesmo erro, a mesma loucura, amar-te, porque que ainda tenho prazer em nutrir sentimentos por ti? Se nunca tiveste vontade de me amar? Lutar para quê? Com que forças? Não vale a pena afogar-me, não há ninguém para me salvar, andar em círculos para quê? Ninguém me dará a mão quando precisar. Amar-te outra vez? Para quê? Tu não vais ficar, nunca ficas, fugirás, como foges sempre, sem olhar para atrás, sem lágrimas nos olhos, simplesmente irás embora, como fazes sempre, porque isso é a única coisa que sabes fazer virar-me as costas. Como posso eu continuar a importar-me contigo? Como posso eu ainda esperar por ti, se tu nunca estiveste mesmo aqui? Será impossível seguir em frente sem olhar para trás? Só te peço que voltes, é só isso que eu quero, que voltes, que me deixes ficar presa à ti, e que sigas a tua vida preso à mim.