sábado, 4 de julho de 2015

Porquê?

Porquê que gostamos de amar pessoas que nos tiram a força, o sorriso e o sabor da vida? Porquê que deixamos que tirem a nossa segurança, porquê que amamos o facto de nos destruírem, de nos deixarem sem chão. 
Como somos capazes de deixar que nos matem física e psicologicamente, como podemos ainda sorrir depois de feridas? Como podemos viver depois de mortas? Como conseguimos amar depois de tanto odiar? Como sorrir depois de muito chorar, como conseguir acreditar depois de muita decepção? Como podemos deixar que alguém tenha controle da nossa mente, dos nossos pensamentos, do nosso coração e do nosso corpo? Porquê que depois de ganharmos queremos perder? Como podemos querer depois de muito sofrer? Porquê que depois de muito cair temos tendência em querer levantar? 
 Aí está a pior parte de amar alguém, deixar tudo nas mãos dessa pessoa. Porquê que o amor é isto? Porquê que tem de possuir tantas contradições, fracassos e conquistas?

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Se não fosse amor.

Se não fosse amor eu não estaria aqui a espera que tu voltasses, se não fosse amor já teria desistido, se não fosse amor não teria sofrimento, lágrimas, coração partido, sorrisos e emoções contraditórias.
Só é amor quando não se consegue desistir, quando se dá a vida por outrem, é amor quando ambos se tornam um só é vivem em função do que sentem. É amor porque só te quero a ti, é amor porque no meio da multidão só te vejo a ti. É amor porque mesmo depois de discutirmos e de dizermos coisas horríveis ainda te continuo a amar. É amor porque só te pertenco a ti.
Se não fosse amor eu não te amaria tanto, se não fosse amor, ah se não fosse amor eu já teria partido.

terça-feira, 7 de abril de 2015

O que é a felicidade?

O que é a felicidade? Será que é ir as compras, e comprar aquela camisola que estávamos a namorar há séculos? Será que é comer o nosso prato preferido? Ou a felicidade é beijar na boca da pessoa amada? Ou a  felicidade simplesmente pode ser, um abraço quente, ou uma palavra de conforto? Talvez a felicidade seja uma incógnita, algo inexplicável, invisível e intocável. Provavelmente a felicidade é quando comemos um chocolate quando estamos em baixo.
Supostamente, pode-se considerar felicidade a aquilo tudo que nos faz sorrir, e que nos faz sentirmo-nos completos.
Pois, talvez a felicidade sejas tu, e as tuas mãos macias quando tocam as minhas, ou o teu doce olhar quando penetra a minha alma. A felicidade, esta aqui, em mim, em ti. Esta em nós.

Palavras de amor e ódio para o meu ex




Sabes, a uns meses atrás achava que o que tínhamos ia durar para sempre, que os momentos iriam durar uma eternidade e que seriam únicos e inesquecíveis, e por acaso até são.
Tudo o que vivemos está bem guardado e não me esqueci de nenhum dia, de nenhuma tarde, tudo foi bom, e continua a ser mas na minha cabeça e claro no meu coração.Depois da nossa relação acabar senti muita raiva e dor e só me apetecia gritar, desaparecer de tanto ódio que estava a sentir.Havia muito amor em cada texto que te mandava a dizer que te odiava e que eras um erro. Um erro. Um erro bom, que repetiria sempre sem pensar nas consequências. Porque o amor é assim atirarmo-nos de uma ponte e esperar que alguém nos apanhe e cuide de nós.
Não vou mentir-te, doeu e eu cheguei a acreditar que doeria para sempre. Já não doí e ainda bem que não. Não quero ter más lembranças apesar delas terem  existido. O amor é para ser vivido com intensidade e o nosso foi, foi vivido sem medo e sem preocupações. Só eu e tu. Só nós.Vou sempre amar-te e odiar-te porque o amor é assim cheio de contradições. É preciso chorar hoje para poder sorrir amanhã.
Tenho estas palavras para ti, todas cheias de amor e ódio. Não quero voltar atrás e viver aqueles meses de Verão vividos dentro do teu carro com as nossas respirações ofegantes. O passado não volta. Obrigada por me ensinares a amar com os olhos, com a boca e com o coração. Espero que haja algo de bom reservado para ti no Futuro. Não te desejo mal. embora te tenha dito muitas vezes que te odiava e que nunca cheguei a amar-te. A quem é que eu estava a tentar enganar? Ninguém. Tu sempre soubeste que o meu amor por ti era único, era dito no silêncio, era dito pelos meus olhos quando encaixavam nos teus. Não vou dizer que já não sinto mais nada por ti. Não te vou enganar. Eu ainda sinto um enorme carinho por ti. Espero que não existam magoas, palavras soltas por dizer. Obrigada por ficares quando precisei de ti.
 Estas são as minhas palavras de amor e ódio para ti, mais de amor, claro.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

(...)

Menti-me tantas vezes, inúmeras que eu já nem me lembro bem, eu tentei fugir do que sentia por ti, tentei arrancar da cabeça algo que morreu dentro do meu coração. Não sei porque que tento esconder a verdade de mim mesma, como sou capaz de tortura-me tanto assim? Como isso é possível? Quantas vezes eu escrevi textos a dizer que ainda te amava, e outros a dizer que já não me importava, como é possível olhar para trás e dizer que não quero mais a minha vida assim, mas não consigo nem dar uma passo para deixar o passado onde ele pertence, será que tenho tanto medo assim da mudança do mundo, ou da minha mudança, ou pior, da nossa mudança será que nós vamos mudar assim tanto? Há uns tempos atrás tudo estava diferente, nos estávamos completamente diferentes, até então que eu menti-me outra vez, disse que já não sentia nada por ti, nada. A minha vida não mudou ao declarar essa mentira, tudo ficou igual, até o que eu sentia por ti. Tentar esconder o que eu sinto não vai fazer desaparecer os meus sentimentos por ti, em tempos acreditava nisso agora sei que é tudo uma miserável desculpa para fugir do medo que eu sinto por amar-te mais do que me amo a mim.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

(...)

Estou farta de caminhar sem direcção, farta de procurar e não achar, farta de sofrer e não ser amada. Não consigo aguentar as minhas tristezas e culpas, não consigo controlar a minha raiva, e a minha vontade de desaparecer, sempre que acho que não aguento tudo muda, tenho sempre vontade de voltar a cometer o mesmo erro, a mesma loucura, amar-te, porque que ainda tenho prazer em nutrir sentimentos por ti? Se nunca tiveste vontade de me amar? Lutar para quê? Com que forças? Não vale a pena afogar-me, não há ninguém para me salvar, andar em círculos para quê? Ninguém me dará a mão quando precisar. Amar-te outra vez? Para quê? Tu não vais ficar, nunca ficas, fugirás, como foges sempre, sem olhar para atrás, sem lágrimas nos olhos, simplesmente irás embora, como fazes sempre, porque isso é a única coisa que sabes fazer virar-me as costas. Como posso eu continuar a importar-me contigo? Como posso eu ainda esperar por ti, se tu nunca estiveste mesmo aqui? Será impossível seguir em frente sem olhar para trás? Só te peço que voltes, é só isso que eu quero, que voltes, que me deixes ficar presa à ti, e que sigas a tua vida preso à mim.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Ponto Final .



Não quero continuar presa a ti, não quero continuar a acrescentar mais capítulos a nossa história tenho que finaliza-la, acabar com ela e por um ponto final.
Quero que vás embora, não quero que voltes e eu não quero mais voltar, já não fazes parte dos meus planos, já não quero insistir nesta história que já devia ter acabado há séculos. Trataste-me tão mal, rasgaste-me por dentro, fizeste com que caísse e nunca mais quisesse levantar, mataste-me e não te preocupaste em perguntar se estava bem, deixaste-me, abandonaste-me, e não perguntaste-me se era isso que eu realmente queria, voltaste como sempre e nem me perguntaste se estava bem com a tua vinda.Tu prendeste-me a ti, tu magoaste-me, fizeste-me chorar noites seguidas, e não te importas-te em limpar as minhas lágrimas, não te importaste em voltar só para me abraçar para apaziguar a minha dor, tu usaste-me para te sentires melhor contigo mesmo, eu pensei que me amavas, que me pertencias, e dói mais saber que tu estas bem, feliz e a sorrir o tempo todo com outra. Fizeste-me de otária riste-te dos meus erros, dos meus textos longos e tristes cheios de amor e saudade. O meu coração está a doer, está a sangrar, a gritar para sair de dentro de mim. Tu és mau, és cobarde e frio, miserável, tu agrediste-me com as tuas palavras cruéis e frias, não foste fiel, não foste leal nem bom, trouxeste-me dor, novas sensações, novos medos, trouxeste-me algo que nunca quis sentir. Rejeitaste-me. Ah tu não sabes, não sabes quanto medo eu tinha de ser rejeitada. Não foste meu amigo, eu até pensava que éramos ao menos amigos, eu quis ter certeza de que apesar de não seremos um casal podíamos ser amigos, que poderíamos rir um de outro. Eu te amei mesmo doente, eu chorei, eu amei-te. Eu sei, era um amor doentio, mas era amor, e tu poderias ter tornado esse amor num amor saudável, mas tornaste-o mais doente, mais perigoso. Tenho tanta raiva de ti, mas mais de mim, porque não sei porque que ainda sinto saudades, porque ainda sinto vontade de ti, tu continuas no meu pensamento, continuas paralisado mexendo comigo. Tu nunca me quiseste, tu deixaste-me ir, não te pertencia, deixaste-me ir porque eu era só mais uma. 
E não voltaste até agora, não voltaste, não me ligaste, não  respondeste aos meus textos lamechas, não sentiste saudades minhas, não me procuraste e de certeza que não vais procurar nunca mais. Tu disseste que gostavas de mim, mas não voltaste quando senti medo, quando a saudade apertou, tu simplesmente fizeste tudo ao contrario, eu chamei por ti, gritei, mas tu fingiste não ouvir, agiste como um menino com medo da felicidade, agiste como seu eu fosse o que tu precisavas, e querias. 
As coisas podiam ter sido tão diferentes, eu queria tanto que elas tivessem sido diferentes, mas eu já não posso continuar presa a ti, não posso mais insistir nesta história.
Eu odeio-te, ainda está a doer, e está a doer muito espero que estejas bem com isso.(...)